PF e Ibama adotam nova estratégia para inibir extração ilegal de madeira
Fiscais estão incendiando tratores e caminhões usados na extração ilegal.
Uma pessoa foi detida em operação realizada na reserva do Gurupi, MA
Em uma operação iniciada no fim de semana, a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mudaram as formas de combate à exploração ilegal de madeira, na Reserva do Gurupi, no Maranhão. Agora, os tratores e caminhões usados na extração ilegal estão sendo incendiados pelas autoridades.
As manobras aéreas foram concentradas na Reserva do Gurupi e tem como alvo o madeireiros que vem roubando árvores da selva amazônica - no norte do Maranhão. A reserva é classificada pela Polícia Federal como zona vermelha - por causa do risco de emboscadas.
Um caminhão equipado com catracas e cabos de aço para o transporte de madeira foi surpreendido no momento em que entrava na reserva biológica do Gurupi, por isso foi destruído pelos fiscais. O motorista conseguiu fugir.
As manobras aéreas foram concentradas na Reserva do Gurupi e tem como alvo o madeireiros que vem roubando árvores da selva amazônica - no norte do Maranhão. A reserva é classificada pela Polícia Federal como zona vermelha - por causa do risco de emboscadas.
Um caminhão equipado com catracas e cabos de aço para o transporte de madeira foi surpreendido no momento em que entrava na reserva biológica do Gurupi, por isso foi destruído pelos fiscais. O motorista conseguiu fugir.
Um caçador foi detido com uma espingarda dentro da unidade de conservação. Ele vai responder a processo por porte ilegal de arma e crime contra o meio ambiente.
Os fiscais também vasculharam a mata à noite e acharam animais silvestres abatidos num acampamento de madeireiros. No local, um trator e um caminhão carregado de toras foram queimados.
Oito organizações que atuam em defesa do meio ambiente lançaram, nesta segunda (14), um manifesto pelo desmatamento zero.
Segundo o documento, caso o país não fortaleça combate à destruição dos biomas ameaçados, poderá amargar grandes prejuízos.
“Os madeireiros tem um domínio da região muito grande. Eles são nativos, conhecem bem a região. Se escondem muito e a selva amazônica é de difícil acesso. Qualquer operação aqui demanda uma logística muito grande e muito complicada.", afirmou Roniron Sousa Lima, agente da Polícia Federal que participou da ação.
No fim do mês passado, o conselheiro da reserva foi assassinado a tiros. Raimundo Santos Rodrigues denunciava a extração ilegal de madeira na Amazônia e foi morto em uma emboscada. Os assassinos ainda não foram identificados
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